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Isolamento Social

Possibilitando encontros

Pode parecer contraditório estarmos falando de uma indicação para tratamento por algo que em 2020 tornou-se um imperativo social. Hoje, com a pandemia do Corona, o isolamento é uma necessidade de saúde pública, coletiva.  É importante esclarecermos esta diferença!   

Para muitos, o isolamento social pode estar presente na vida muito antes da pandemia, com outras caras e motivações.

 

A dificuldade de sair de casa, interagir com familiares, encontrar amigos, frequentar a escola, permanecer no trabalho, o uso excessivo de jogos virtuais e internet como único meio de relação, ou seja, uma dificuldade de habitar lugares que envolvam a relação com outros.   

Os motivos disto devem ser entendidos em cada caso, mas quase sempre sinaliza alguma mudança importante na vida do paciente, um pedido de ajuda silencioso.   

As vezes o isolamento é tão presente na vida que deslocar-se ao consultório de um psicólogo semanalmente é impossível. Diante desta impossibilidade de sair de casa, o AT pode ir até o paciente, na sua residência.

 

Acompanha-lo nos planejamentos e tentativas de saída, percebendo elementos que facilitam ou dificultam a interação e os vínculos sociais. O AT é um parceiro para promover esses movimentos de encontro. 

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Para que sair do Consultório?

Acreditamos que os espaços da cidade podem potencializar a escuta clínica, principalmente na compreensão dos fatores que dificultam a construção do laço social do paciente.

 

A cidade traz elementos que não cabem dentro de paredes de consultórios: a buzina de um carro, um colega de sala de aula pedindo um lápis emprestado, um olhar atravessado do recepcionista de um café. Quando estamos ao lado do paciente no momento exato em que estes fatos estão acontecendo, podemos observar de maneira mais precisa como se dá a relação do paciente com o outro, com o desconhecido, e como ele consegue lidar com isso, quais suas defesas diante destas relações. Por conta desta especificidade, podemos argumentar que o AT está numa posição privilegiada para conseguir identificar esses elementos que levaram o paciente a um isolamento, depressão, relação com as drogas, etc.

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