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Acompanhamento

Terapêutico

Caminhar pelas ruas da vida com as próprias pernas

O acompanhamento terapêutico (AT) que nós da Margem propomos é uma forma alternativa de fazer psicologia, porque o encontro do terapeuta com o paciente vai se dar em um outro lugar que não é exclusivamente no consultório. Nossa proposta é ocupar lugares da rotina do paciente para fazer as sessões, seja em sua residência, na escola, parques, shoppings, trabalho. Isto já indica que o objetivo do AT vai de encontro com uma (re)inserção social, e, mais que isso, uma (re)conquista da autonomia do paciente.

Apesar da distância do divã, elemento tão marcante na psicanálise, a escuta psicanalítica pode ocorrer em qualquer lugar onde se possa falar, e o AT vai estar atento à singularidade do sujeito, seus traumas, história de vida, desejos, emoções. É por intermédio desta escuta – tanto do paciente quanto dos familiares – que se torna possível construir um plano terapêutico singular, que vai ser realizado numa parceria entre o AT, o paciente, sua família e, se necessário, outros profissionais. 

Sendo assim, a intervenção do AT ocorre ao acompanhar o paciente nas suas tentativas de habitar o social que o rodeia, utilizando a psicanálise para escutar e intervir em pontos-chave. O intuito é acompanhar o sujeito na criação de suas próprias soluções para lidar com elementos da vida que ele deseja vivenciar, mas que, até então, pareciam impossíveis. É apostar que o paciente possa desejar algo por si, descobrir-se, seja numa aula de dança, na possibilidade de fazer compras sozinho, de ir a um show de um cantor de escolheu, iniciar um curso.

 

Caminhar pelas ruas da vida com suas próprias pernas!

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Para quem é indicado?

O acompanhamento terapêutico é indicado para pessoas que desejam um cuidado mais atento e intensivo em saúde mental.

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Para que sair do Consultório?

Acreditamos que os espaços da cidade podem potencializar a escuta clínica, principalmente na compreensão dos fatores que dificultam a construção do laço social do paciente.

 

A cidade traz elementos que não cabem dentro de paredes de consultórios: a buzina de um carro, um colega de sala de aula pedindo um lápis emprestado, um olhar atravessado do recepcionista de um café. Quando estamos ao lado do paciente no momento exato em que estes fatos estão acontecendo, podemos observar de maneira mais precisa como se dá a relação do paciente com o outro, com o desconhecido, e como ele consegue lidar com isso, quais suas defesas diante destas relações. Por conta desta especificidade, podemos argumentar que o AT está numa posição privilegiada para conseguir identificar esses elementos que levaram o paciente a um isolamento, depressão, relação com as drogas, etc.

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